quarta-feira, 2 de maio de 2018

BEATLES 1966 - O ANO REVOLUCIONÁRIO - STEVE TURNER

Especialmente com um abração para o amigo José Roberto Vasconcelos Sauaia. Valeu!

O jornalista, pesquisador musical e escritor inglês Steve Turner é um velho conhecido de quem acompanha o Baú do Edu. Vários de seus livros já apareceram aqui e suas histórias por trás das músicas, algumas são bem interessantes e dezenas de seus textos também já apareceram aqui, quase sempre com a citação do autor. Entre seus livros mais famosos estão “The Beatles: todas as músicas, todas as letras, todas as histórias”; “Trouble Man: The Life and Death of Marvin Gaye”; e a biografia autorizada de Johnny Cash, “The Man Called Cash: The Life, Love and Faith of an American Legend”. Ele também trabalhou com Linda McCartney na criação do livro “Sixties: Portrait of an Era” e já publicou obras de poesia e infanto-juvenis. Dessa vez, Steve Turner aparece com um novo livro que foi lançado recentemente aqui no Brasil, embora lá, tenha sido em outubro de 2016. Não importa. Mesmo assim, devemos agradecer por um livro desses ser lançado aqui e cujo tema é atemporal. O livrão “BEATLES 1966 – O Ano Revolucionário” de Steve Turner tem 426 páginas e custa em média R$ 60,00. Aqui, a gente confere o textinho do release divulgado pela editora e logo abaixo, o texto da “orelha” da obra. Eu já tenho meu. E você?
Se existe um divisor de águas na trajetória dos Beatles, este sem dúvida é o ano de 1966. Ele marcou momentos importantes na vida de John, Paul, George e Ringo, afastando-os cada vez mais da imagem de meros ídolos adolescentes e transformando-os em artistas respeitados. Foi nesse ano que eles gravaram o seminal álbum Revolver, deixaram de compor apenas canções sobre amor e garotas, se envolveram ainda mais com LSD, fizeram sua última turnê e desenvolveram projetos pessoais – e tudo isso afetaria não apenas o futuro deles como grupo, mas também toda a cultura pop ocidental. Em Beatles 1966, o jornalista Steve Turner faz uma deliciosa investigação da trajetória do quarteto de Liverpool ao longo desses 12 meses e nos transporta de volta a uma intensa era, que até hoje influencia o mundo onde vivemos.
John, Paul, George e Ríngo começaram a carreira como pop stars de sucesso arrebata­dor, levando fãs adolescentes à histeria, e terminaram sendo considerados grandes e revolucionários músicos, responsáveis por dar Início a uma nova era na música mundial, O ano que marcou o início dessa mudança na carreira dos Beatles foi 1966, ano de seu último Show e também de Revolver, o primei­ro álbum criado para ser ouvido em casa, e não executado ao vivo, Foi o ano em que os Beatles arriscaram sua popularidade ao dei­xar de fazer turnês, ao gravar canções que exploravam estados alternativos de cons­ciência, ao se envolver com idéias de van­guarda e ao se expressar de maneira mais aberta a respeito de política, guerra e reli­gião. Foi o ano em que seus discos foram queimados nos Estados Unidos (depois da polêmica afirmação de John de que o grupo era "mais popular que Jesus”), o ano em que foram hostilizados nas Filipinas por "esnobar” a primeira-dama do país, o ano em que John conheceu Yoko Ono e em que Paul conce­beu a ideia para um dos mais importantes discos da história, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Interessado em entender melhor por que 1966 foi tão transformador na vida dos rapazes de Liverpool, o jornalista e especialista em Beatles Steve Turner decidiu escrever uma obra que reconstituísse os passos do grupo nesse ano. O resultado é Beatles 1966, que lança um cuida­doso olhar sobre os eventos históricos que os impactaram, as canções que compuseram e gravaram, as influências musicais que sofreram e as ideias que permitiram que eles transfor­massem para sempre a cultura popular. Ao conversar com muitos que conviveram com o quarteto - e recorrendo a entrevistas antigas com figuras-chave como George Martin, Timothy Leary, Ravi Shankar e os próprios Beatles -, Turner narra momentos saborosos e pouco conhecidos, compondo uma irresistível obra para fãs dos Beatles e de música.

Um comentário:

José Roberto Sauaia disse...

Valeu Edu. Gostei do post e da dedicatória. Grande Abraço.